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Rebaixamento dos EUA pela Moody’s impulsiona argumento pró-Bitcoin, diz Coinbase


O rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos pela Moody’s reacendeu um debate estratégico que ganha força entre investidores institucionais e governos: o papel do Bitcoin (BTC) como alternativa ao dólar em um cenário de deterioração fiscal.

De acordo com a Coinbase, maior corretora de criptoativos dos EUA, o aumento dos déficits gêmeos — fiscal e comercial — dos EUA e o avanço do protecionismo comercial estão corroendo a confiança internacional na moeda americana, abrindo espaço para ativos como o Bitcoin ganharem status de reserva de valor global.

“O Bitcoin se posiciona como um ativo supranacional, neutro em relação a soberanias, imune a controles de capital e sanções”, diz relatório assinado por David Duong, chefe global de pesquisa da Coinbase. A análise defende que a perda de confiança no dólar pode gerar um movimento estrutural de realocação de carteiras globais, com parte dos fluxos migrando para o Bitcoin.

A tese da Coinbase parte da constatação de que o atual regime do dólar como principal reserva cambial global enfrenta pressões crescentes. “As intervenções fiscais e monetárias dos últimos anos colocaram os EUA em uma trajetória insustentável, com a dívida pública saltando de 63% do PIB em 2008 para cerca de 122% atualmente”, afirma o relatório.

Moody’s e o gatilho da mudança

Na sexta-feira (16), a Moody’s rebaixou o rating dos EUA de AAA para AA1, citando exatamente essa tendência de deterioração fiscal. Segundo a agência, “os sucessivos governos e o Congresso falharam em adotar medidas para reverter déficits elevados e crescentes custos com juros”, e a perspectiva é de déficits ampliando até 9% do PIB em 2035.

Para a Coinbase, esse tipo de instabilidade fiscal intensifica a busca por alternativas ao dólar. O relatório cita que mais de 80% do comércio global ainda é realizado em dólares, mas países com superávits em conta corrente estariam cada vez mais desconfortáveis em depender da moeda americana para balançar suas reservas.

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A análise da Coinbase projeta que, se apenas 10% das reservas internacionais globais forem diversificadas com Bitcoin, isso adicionaria cerca de US$ 1,2 trilhão à capitalização de mercado da criptomoeda.

Repetindo um argumento defendido em entrevista para o InfoMoney no começo do ano, Duong também aponta que 2025 pode marcar o ano em que o Bitcoin se torna verdadeiramente mainstream, com o avanço de ETFs, melhora de liquidez e interesse crescente por reservas estratégicas em criptoativos.

Na noite deste domingo, a criptomoeda operava em alta, a pouco mais de US$ 105 mil, seu maior valor desde o final de janeiro.



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