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Ricos correm para ativos isentos, ETFs e exterior com alta do IR no radar


A proposta do governo federal de unificar a alíquota do Imposto de Renda sobre investimentos em 17,5% e acabar com benefícios progressivos tem levado os family offices – estruturas que gerenciam fortunas familiares – a revisar suas carteiras e estratégias.

A movimentação inclui o aumento da exposição a ativos que ainda seguem isentos até o fim de 2025, como debêntures incentivadas, LCI e LCAs. Outra aposta crescente são os ETFs (fundos de índice) e os investimentos no exterior, que dão mais segurança jurídica e eficiência fiscal, alegam.

‘’O principal ajuste é aumentar a alocação em ativos que ainda contam com isenção fiscal até o final de 2025, aproveitando a janela de oportunidade antes da vigência das novas regras’’, disse Rodrigo Dias, CEO e CIO da Butiá Investimentos. 

”A partir de agora, o ‘timing’ da alocação passa a ser ainda mais estratégico. A antecipação de emissões e alocações em ativos que ainda são isentos tem tudo pra ganhar força até o fim de 2025”, falou Mariana Pulegio, planejadora financeira CFP®, assessora de investimentos e sócia da WIT Invest

Os ativos isentos, como LCIs, LCAs e debêntures incentivadas, passarão a ter alíquota de 5% no próximo ano – isso se as propostas sugeridas pelo governo federal realmente passarem no Congresso, que demonstrou resistência ao projeto.

De olho nos ETFs

Caio Athié Teruel, economista sócio e gestor de portfólio da Cimo Family Office, disse que as medidas do governo trouxeram um certo grau de incerteza, o que pede cautela para evitar decisões precipitadas. Porém, o especialista disse que já notou um momento de aumento de alocações via veículos passivos, como os ETFs listados em bolsa.

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”Com a alta no imposto de renda, o impacto do come-cotas nas carteiras aumenta, o que acaba tornando ainda mais vantajoso investir por meio de veículos que postergam esse pagamento (como os ETFs)’’.

Os ETFs hoje sofrem tributação com alíquotas regressivas (22,5% a 15%) e o come-cotas semestral. A nova regra unificaria a alíquota em 17,5%, mantendo o mecanismo de antecipação.

Tendência para o exterior

A MP não trata diretamente de offshores ou trusts, mas a medida unifica a alíquotas entre esses instrumentos financeiros e jurídicos internacionais e os locais. Isso pode favorecer o investimento no exterior, segundo Mariana da WIT Invest.

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”Com isso, para o investidor de alta renda, dolarizar parte do patrimônio passa a ser mais interessante do que nunca não só por proteção cambial, mas por diversificação fiscal e jurídica”.

Dias, da Butiá, concorda. Ele disse que a tendência de dolarização já vinha ganhando força nos últimos anos, e as medidas propostas pela MP tendem a intensificar esse movimento. 

”O aumento da tributação sobre ativos locais e a perda de isenções tornam os investimentos internacionais ainda mais atrativos, não só pela possibilidade de diversificação e proteção cambial em moeda forte, mas também por questões de eficiência tributária’’.

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Teruel, da Cimo, falou que não é apenas a MP que pesa na decisão de investir no exterior, mas a maneira como o governo vem conduzindo as mudanças, que gera insegurança e tem incentivado os investidores a dolarizarem o patrimônio.

”Diversos fatores são relevantes na decisão de proteger o patrimônio através de investimentos internacionais, entre eles a segurança institucional. Ter a tranquilidade, saber o que esperar. As últimas semanas mostraram para o investidor local e externo que, no Brasil, não está tão claro o que esperar’’, falou. 



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