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Risco de morte infantil é 13 vezes maior em países pobres, diz OMS

Crianças nascidas em países mais pobres têm 13 vezes mais chances de morrer antes dos cinco anos em comparação com aquelas nascidas em países mais ricos. Dados são de novo relatório divulgado nesta terça-feira (6) pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O “Relatório Mundial sobre os Determinantes Sociais da Equidade em Saúde” destaca que as causas subjacentes às doenças, muitas vezes, estão além do setor da saúde, incluindo falta de moradia adequada, educação e oportunidades de trabalho. Além disso, o documento mostra que esses determinantes podem ser responsáveis por uma redução drástica na expectativa de vida saudável tanto em países de alta como nos de baixa renda.

Por exemplo, de acordo com o relatório, pessoas que vivem no país com a menor expectativa de vida viverão, em média, 33 anos a menos do que aquelas nascidas no país com a maior expectativa de vida.

“Nosso mundo é desigual. Onde nascemos, crescemos, vivemos, trabalhamos e envelhecemos influencia significativamente nossa saúde e bem-estar”, afirma o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em comunicado. “Mas é possível mudar para melhor. Este relatório mundial ilustra a importância de enfrentar os determinantes sociais interligados e oferece estratégias e recomendações de políticas baseadas em evidências para ajudar os países a melhorar os resultados de saúde para todos.”

O novo relatório é o primeiro do tipo desde 2008, quando a Comissão da OMS sobre os Determinantes Sociais da Saúde publicou seu relatório final com metas para 2040, visando reduzir as disparidades entre e dentro dos países na expectativa de vida, mortalidade infantil e materna. O relatório de 2025 mostra que essas metas provavelmente não serão alcançadas.

Mortalidade infantil e materna é maior em países de baixa renda

Dados divulgados no relatório indicam que cerca de 1,8 milhão de vidas de crianças poderiam ser salvas anualmente se houvesse uma redução das desigualdades entre os setores mais pobres e mais ricos da população nos países de baixa e média renda.

Além disso, o relatório também revela que, embora tenha havido uma queda de 40% na mortalidade materna global entre 2000 e 2023, os países de baixa e média renda ainda concentram 94% das mortes maternas — com mulheres de grupos vulneráveis com maiores chances de morrer devido a complicações na gravidez.

No entanto, ainda assim, em muitos países de alta renda, persistem desigualdades raciais e étnicas nas taxas de mortalidade materna. Por exemplo, em algumas regiões, mulheres indígenas têm até três vezes mais chances de morrer no parto. Também há fortes associações entre altos níveis de desigualdade de gênero — incluindo o casamento infantil — e taxas elevadas de mortalidade materna.

No Brasil, embora a mortalidade materna tenha aumentado para todas as mulheres durante a pandemia de Covid-19, mulheres negras apresentam uma taxa de mortalidade 1,44 vez maior do que mulheres não negras.

Diante dos dados divulgados no relatório, a OMS conclama ações coletivas de governos nacionais e locais e lideranças nos setores de saúde e sociedade civil para combater a desigualdade econômica e investir em infraestrutura social e serviços públicos universais.

A entidade também convoca os setores de saúde e governantes para promover arranjos de governança que priorizem ações sobre os determinantes sociais da equidade em saúde, incluindo a manutenção de plataformas e estratégias intersetoriais, alocação de recursos financeiros e de poder no nível mais local possível, onde o impacto é maior, e fortalecimento do engajamento comunitário e da sociedade civil.

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