A deputada federal Rosangela Moro (União-SP) apresentou um projeto de lei (PL) para oferecer atendimento psicológico para pessoas em sofrimento mental por vínculo com os chamados “bebê reborn“, construídos de forma hiper-realista.
A proposta prevê que essas pessoas sejam atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), observando “o respeito à diversidade afetiva e da não discriminação, sendo vedado o tratamento estigmatizante, vexatório ou coercitivo dos sujeitos acolhidos”.
As ações previstas pelo projeto incluem “acolhimento humanizado e escuta qualificada” daqueles que sofrerem por “vínculos afetivos disfuncionais” com bonecas reborn, por meio de acompanhamento clínico e terapêutico.
Leia também
-
Brasil
Prefeitura avisa que “mãe” de bebê reborn não tem assento preferencial
-
Vida & Estilo
Estudo explica o que está por trás do “fenômeno” dos bebês reborn
-
Fábia Oliveira
Uso de bebês reborn pode virar caso de polícia; entenda
-
Tácio Lorran
Mulher compra bebê reborn, frustra-se com cabelos e pede R$ 16 mil
Também prevêem “orientação e o apoio aos familiares e cuidadores quanto aos sinais de alerta relacionados ao uso compulsivo, à fuga da realidade e à dependência afetiva em relação aos referidos objetos”.
Por fim, o PL prevê a possibilidade de construir acordos com instituições públicas ou privadas para promover estudos clínicos, pesquisas e análises sobre o fenômeno, para subsidiar a formulação de políticas públicas.