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Saiba como avistar jubartes na temporada das baleias de Ilhabela

Os meses de junho e julho marcam o pico da temporada das baleias em Ilhabela, no litoral norte de São Paulo. A grande protagonista do período é a jubarte, conhecida por saltos acrobáticos e por realizar uma das migrações mais impressionantes do reino animal.

A espécie viaja cerca de 5 mil quilômetros, saindo das águas geladas da Antártida até as regiões quentes do litoral brasileiro, como Abrolhos, na Bahia, cruzando o litoral paulista no caminho.

Oficialmente iniciada em 3 de junho, a estreia da temporada deste ano contou com um salto duplo de jubartes e 16 baleias avistadas só na primeira expedição.

Veja:

Além de um espetáculo visual, o avistamento de jubartes em Ilhabela é considerado responsável e pode ser feito tanto por terra quanto por mar, através das operadoras certificadas com o selo Cidade Amiga das Baleias. É possível chegar bem pertinho das baleias (imagem de destaque) nos passeios de barco que, geralmente, partem pela manhã e têm duração média de 3 a 4 horas.


Principais pontos para avistar baleias

No mar

  • Farol do Boi: é uma das áreas mais procuradas, com excelente visibilidade e grande número de avistamentos.
  • Costão de Itapecerica: é uma região rica em biodiversidade, frequentada por baleias-jubarte, golfinhos-pintados-do-Atlântico e golfinhos-nariz-de-garrafa.
  • Área oceânica próxima à Praia do Bonete: é um local privilegiado para observação principalmente de jubartes, orcas e baleias-de-Bryde.

Na terra

  • Passarela Caminho ao Mar “Ciro Ledo Barbosa”, bairro Taubaté: recém-inaugurada, é de fácil acesso e oferece vista privilegiada do canal de Ilhabela.
  • Deck de Observação Científica do Instituto VIVA: o local é dedicado à observação e pesquisa e possui infraestrutura voltada para a educação ambiental. Com agendamento prévio, é possível ir ao deck.

Vale lembrar que a temporada de avistamento segue até agosto. O selo Cidade Amiga das Baleias certifica as operadoras que estão comprometidas com a segurança, respeito à vida marinha e práticas ambientalmente responsáveis, incentivando, também, a ciência cidadã, que convida os turistas a fotografarem e registrarem os encontros com cetáceos.

O secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Ilhabela, Harry Finger, acredita que a cidade está vivendo um momento histórico no turismo de natureza. “Com o selo Cidade Amiga das Baleias, estamos consolidando o turismo sustentável, que valoriza a vida marinha, gera conhecimento e movimenta a economia local com responsabilidade. Nosso compromisso é garantir que moradores e visitantes possam vivenciar esse espetáculo da natureza de forma segura e consciente”, disse.

Temporada de baleias

A observação de baleias tem crescido significativamente no Brasil, tendo a praia de Ilhabela como um dos principais destinos. A temporada de 2025, iniciada em 3 de junho, quer reforçar o selo de que a cidade é amiga das baleias.

O aumento populacional da jubarte, protagonista da temporada, saltou de mil para 35 mil indivíduos após a proibição da caça nos anos 1980. Júlio Cardoso, fundador do Projeto Baleia à Vista, aponta que “a quantidade de animais marinhos avistados em Ilhabela atualmente é enorme. A ilha está se tornando um lugar especial no mundo — isso não é para qualquer um. Tem pouquíssimos lugares no mundo que têm essa concentração.”

1 de 4Rafael Mesquita/ Imagem cedida ao Metrópoles
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Além da jubarte, a baleia-tropical, toninhas, orcas, raias-manta, tubarões-baleia, golfinhos e aves pelágicas podem ser avistadas durante o período.

A bióloga Mia Morete, do VIVA Instituto Verde Azul, acredita que o turismo de avistamento é uma poderosa ferramenta de educação ambiental, já que o contato com o animal desperta a conscientização. “Quem vê uma baleia saltando passa a enxergar a fauna marinha com outros olhos”, disse.

Turismo de observação

O turismo de observação de baleias têm transformado radicalmente a dinâmica de ocupação do litoral norte de São Paulo, colocando as cidades de Ilhabela e de São Sebastião no mapa dos destinos mais disputados do estado também no inverno.

Com a temporada das baleias, a ocupação hoteleira já superou 80% em julho, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis e a movimentação de turistas elevou o comércio e os serviços a 68% de sua capacidade no período, segundo a Associação Comercial de Ilhabela.

O secretário Roberto de Lucena, da pasta de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo (Setur-SP), avalia a ocasião como uma ruptura definitiva com a sazonalidade. “É uma experiência inesquecível que tem conquistado visitantes do nosso estado, do país e do exterior, além de gerar empregos e acionar toda a cadeia do turismo”, afirmou.

As jubartes podem ser encontradas em toda a costa norte do estado, incluindo o Canal de São Sebastião e todo o mar aberto de Ilhabela. Com uma frequência menor, o litoral sul também recebe a visita de cetáceos próximo à Laje de Santos. Estima-se que 30 mil baleias da espécie se desloquem pela costa brasileira, de acordo com o Instituto Baleia Jubarte.

Para o turismólogo, diretor de uma operadora de turismo e fotógrafo Marcos Cará, a proposta do turismo de baleias vai muito além do que apenas o avistamento dos cetáceos. “Nós operamos biólogos a bordo que transformam cada expedição em uma verdadeira aula de ciência cidadã. Durante o passeio, nossos biólogos compartilham curiosidades sobre a fauna e a biodiversidade do arquipélago de Ilhabela, despertando nos visitantes um olhar mais atento e sensível para a riqueza natural da região. A baleia, claro, é a cereja do bolo”, falou.

O diferencial em Ilhabela, segundo Marcos Cará, se dá por causa do cuidado que a cidade deposita em cada detalhe da experiência, considerando o respeito à vida, o distanciamento seguro dos cetáceos e a segurança de todos a bordo.

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