Queridinho no universo da suplementação alimentar, o magnésio é capaz de reduzir o estresse e a ansiedade, melhorar a qualidade do sono, aumentar a energia e, ainda, aprimorar a saúde cardiovascular. O mineral participa de mais de 300 reações bioquímicas no corpo, tornando-se fundamental para a função muscular, para a saúde dos ossos, para o controle do açúcar no sangue, entre outros benefícios.
É possível encontrar magnésio em alimentos como sementes de abóbora, espinafre cozido, amêndoas, abacate, chocolate amargo, lentilhas e banana. No entanto, nem todo mundo consegue obter todos os nutrientes indispensáveis para o organismo pela alimentação, principalmente em dietas pobres em vegetais e grãos integrais.
Estresse, suor excessivo, uso de medicamentos específicos e doenças intestinais podem dificultar a absorção de magnésio, o que demanda reposição.
Cansaço sem explicação, dificuldade para dormir, irritabilidade, câimbras frequentes e dores de cabeça são alguns sinais que o corpo dá quando há falta do mineral no organismo.
De acordo com uma publicação de Harvard, suplementar magnésio é crucial não somente para pessoas com deficiência do nutriente no corpo, como também para aquelas que têm complicações na gravidez conhecidas como pré-eclâmpsia e eclampsia.
A pré-eclâmpsia é um problema grave relacionado ao aumento da pressão arterial de grávidas. O termo eclampsia, inclusive, é uma palavra de origem grega que significa raio ou relâmpago, pois é considerada rápida e perigosa.
Embora limitadas, algumas evidências sugerem que a suplementação de magnésio também pode ser útil para pessoas com doença cardiovascular (incluindo pressão alta ou doença arterial coronária), insônia, enxaquecas, ansiedade, diabetes e neuropatia diabética, dor muscular após exercício e constipação.
Pesquisas indicam que o componente, inclusive, pode ajudar na saúde do cérebro e na cessação do tabagismo.
Cuidado!
Apesar da gama de benefícios, o magnésio, se ingerido em excesso, pode causar transtornos para o organismo — e isso tem até nome: hipermagnesemia. Os sintomas incluem náusea, dor de cabeça, fraqueza muscular e dificuldade para respirar.
Ainda, segundo Harvard, a maioria dos indivíduos com níveis sanguíneos de magnésio acima do normal sofre de insuficiência renal.

A quantidade ideal de magnésio
A página da universidade norte-americana pontua que grande parte das pessoas não precisa se preocupar com a quantidade de magnésio que está ingerindo. O indicado é consumir 320 mg por dia para mulheres e 420 mg por dia para homens, o que não é difícil por meio de uma dieta saudável.
O melhor horário para tomar magnésio
Conforme a nutricionista Ingrid Albuquerque revelou, anteriormente, à coluna Claudia Meireles, se o objetivo é melhorar o sono, o ideal é tomar o suplemento de magnésio à noite, porque ele ajuda no relaxamento do corpo. “Para indicações de constipação, também gosto de suplementar nesse horário, a fim de que o intestino funcione pela manhã, ao acordar”, acrescentou.
Em outros casos, ela explicou que o magnésio pode ser ingerido ao longo do dia, sempre junto a refeições para melhorar a absorção.
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