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Saiba quais são as plantas tóxicas mais comuns em ruas e casas de SP

São Paulo — As ruas e praças de São Paulo são campo minado para quem passeia com pets e crianças. Arbustos, palmeiras e plantas ornamentais das mais diversas podem causar intoxicação e até levar à morte em casos mais graves, se forem ingeridas. Danos à saúde podem surgir até mesmo no toque.

Basta caminhar um pouco pelas ruas da zona oeste da capital, por exemplo, para notar como as plantas tóxicas estão espalhadas em canteiros, ao lado de postes e na base de muros. Em Pinheiros, é difícil andar por um quarteirão que seja sem encontrar uma dessas.

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Costela de adão, planta tóxica

William Cardoso/Metrópoles

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Comigo ninguém pode, planta tóxica

William Cardoso/Metrópoles

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Cycas revoluta, a sagu de jardim, planta tóxica

William Cardoso/Metrópoles

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Coroa de cristo, planta tóxica

William Cardoso/Metrópoles

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Cycas revoluta, a sagu de jardim, planta tóxica

William Cardoso/Metrópoles

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Espada de São Jorge, planta tóxica

William Cardoso/Metrópoles

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Ficus, planta tóxica

William Cardoso/Metrópoles

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Jibóia, planta tóxica

William Cardoso/Metrópoles

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Cycas revoluta, a sagu de jardim, planta tóxica

William Cardoso/Metrópoles

Acidentes que terminam em morte não são incomuns. Um exemplo é o do labrador Pudim, que ficou conhecido nas redes sociais ao lado de sua tutora Fabiana Amaral. O cãozinho de 9 anos morreu no primeiro trimestre ao comer partes da palmeira sagu de jardim, conhecida pelo nome científico de Cycas revoluta, presente em todo lado.

Professor do curso de especialização Fitoterapia e Plantas Medicinais da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), Marcos Furlan lista uma série de vegetais que podem causar danos à saúde. São tantas plantas que o melhor é evitar colocar qualquer coisa na boca que não seja, comprovadamente, um alimento.

“Não é comum o animal ingerir plantas tóxicas, mas quando novo, ele pode brincar de arrancar terra dos vasos e folhas ou partes da planta, intoxicando-se acidentalmente. As espécies tóxicas para animais são também tóxicas para o ser humano”, diz Furlan.

Segundo o especialista da FMUSP, jiboia (Epipremnum aureum) e plantas conhecidas como comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia picta e Dieffenbachia seguine) são exemplos de plantas tóxicas.

“Todas as partes da jiboia são tóxicas, e causam sintomas como inchaço das mucosas e sistema digestivo, vômitos e dificuldades respiratórias. As espécies do gênero Dieffenbachia podem ser tóxicas tanto por ingestão quanto por contato com mucosas e pele, causando irritação intensa, inchaço da boca, dificuldade para engolir, conjuntivite e, em casos graves, pode levar à morte”, diz.

O professor da FMUSP diz que, em jardins, a azaleia, se ingerida, pode causar distúrbios digestivos, vômitos, diarreia, e disfunções cardíacas. “O Lírio (Lilium spp.) pode ser tóxico, principalmente para gatos. Pode causar insuficiência renal, realçando que problemas renais são comuns em gatos, tremores, convulsões e morte”, diz.

Outra planta da lista é a costela-de-adão (Monstera deliciosa), que, se ingerida, pode causar náusea, diarreia, inchaço da língua e glote, levando até à asfixia.

Segundo Furlan, uma espécie muito tóxica e que é encontrada em parques e jardins é a espirradeira (Nerium oleander), que afeta o coração.

As plantas ornamentais, como a Cycas revoluta e a alamanda (Allamanda cathartica) também podem provocar danos. “A primeira pode causar vômito, diarreia e sangramento, dentre outros sintomas. A alamanda provoca sintomas como dermatite (por contato). Por ingestão, provoca náuseas, vômitos, cólicas e diarreia, por exemplo”, diz.

Cegueira ao contato

Furlan afirma que a coroa-de-Cristo (Euphorbia milii) provoca inflamação quando em contato, além de poder causar acidentes devido os espinhos da planta. “Não muito comum, a aveloz (Euphorbia tirucalli), além do látex irritante, basta o animal encostar que seu látex pode causar cegueira no animal”, diz.

“A intensidade dos sintomas pode variar desde uma irritação leve até uma incapacidade temporária, podendo progredir para coma e até a morte, dependendo da planta ingerida, da quantidade consumida e da espécie do animal”, afirma o professor da FMUSP.

Plantas usadas popularmente para afastar “mau olhado” como arruda (Ruta graveolens), guiné (Petiveria tetrandra) e espada-de-São-Jorge também são tóxicas. “O aroma da arruda já pode provocar dor de cabeça em algumas pessoas e dermatite por contato. A guiné pode ser letal, mas é de efeito ao longo do tempo, causando, por exemplo, insônia e alucinação”, diz.

Saia-branca (Datura suaveolens), bico-de-papagaio (Euphorbia pulcherrima), chapéu-de-Napoleão (Thevetia peruviana), copo-de-leite (Zantedeschia aethiopica) são outras perigosas.

Conjunto de substâncias

Professor do Departamento de Clínica Médica e Medicina Laboratorial da Escola Paulista de Medicina, da Universidade Federal de São Paulo (EPM/Unifesp), Álvaro Pulchinelli Júnior afirmou que, geralmente, as plantas que afetam pessoas e animais não têm uma única substância tóxica isolada, mas um conjunto.

Segundo o especialista, a intoxicação aguda é sempre uma ingestão acidental, principalmente na fase pediátrica e entre animais de estimação. Qualquer parte da planta pode ser tóxica, então é difícil diferenciar ser uma intoxicação é mais ou menos grave. “Frutos, seiva, caules, raízes, folhas. Tudo pode causar danos à saúde em plantas tóxicas”, diz.

Pulchinelli Júnior afirma que as regras são as mesmas em espaços público ou privado, como manter as plantas fora do alcance de criança e conhecer aquelas que estão em lugares frequentados pela pessoa. Também é recomendado ensinar as crianças que não devem tocar plantas ou colocá-las na boca. “Aquele hábito infeliz, que às vezes as pessoas pegam um talinho e colocam na boca, é extremamente perigoso. Uma criança não vai ter noção do que pode estar fazendo”, disse.

O professor da Unifesp também diz que é preciso ter cuidado com fórmulas caseiras que usam raízes e folhas de plantas para se fazer chá, o que também pode gerar intoxicação.

Em caso de intoxicação, Pulchinelli Júnior diz que é necessário procurar ajuda imediatamente.

O professor diz que quem cuida de espaços públicos deve evitar plantas tóxicas, mas explica que isso é difícil de gerenciar. “O mais fácil e seguro é orientar crianças e observar animais domésticos para que não tenham contato inadvertido”, diz. “O mais fácil é evitar o contato”, afirma.

O que fazer em caso de intoxicação

Humanos

  • Retirar a pessoa imediatamente do local ou do contato com a planta
  • Lavar cuidadosamente a pele ou mucosas com água, caso tenham sido expostas
  • Evitar provocar vômito sem a recomendação de um profissional de saúde
  • Buscar atendimento médico com urgência, levando, se possível, a planta ou uma foto para facilitar a identificação

Animais

  • Levar o animal ao veterinário o mais rápido possível
  • Não administrar medicamentos em casa sem a orientação de um especialista
  • Informar ao veterinário qual planta foi ingerida ou qual é a suspeita



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