O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central volta a se reunir na próxima terça-feira (17) para discutir o novo patamar da taxa básica de juros da economia nacional, a Selic, atualmente em 14,75% ao ano. O indicador é referência para a taxa do CDI, que define a rentabilidade das aplicações de renda fixa.
Nos últimos dias, o mercado financeiro passou a cogitar uma probabilidade maior de alta de 0,25 ponto percentual da Selic. Segundo projeções embutidas nos contratos de opção de Copom negociados na B3, a expectativa de aumento da Selic já superou a de estabilidade.
Para o investidor interessado em se blindar da possível variação ou mesmo do já atual patamar do indicador – o maior em 20 anos – os fundos focados em renda fixa são alternativas de investimento. Veja opções e entenda um pouco mais sobre estes produtos.
Confira opções de Fundos de renda fixa:
Valora Guardian Advisory FIDC RL
- Aplicação inicial mínima: R$500,00
- Movimentações adicionais: R$100,00
- Saldo mínimo de permanência: R$100,00
- Cotização de aplicação: D+0 (Dias Úteis)
- Cotização de resgate: D+75 (Dias Corridos)
- Liquidação de resgate: D+1 (Dias Úteis)
- Taxa de performance: 20,00%
- Taxa global anual: 1,00% a.a.
Augme 180 FIC FIM CP
- Aplicação inicial mínima: R$5.000,00
- Movimentações adicionais: R$5.000,00
- Saldo mínimo de permanência: R$5.000,00
- Cotização de aplicação: D+0 (Dias Úteis)
- Cotização de resgate: D+179 (Dias Corridos)
- Liquidação de resgate: D+1 (Dias Úteis)
- Taxa de performance: 20,00%
- Taxa global anual:1,10% a.a.
Capitânia Yield 120 CP FIC FIM CP
- Aplicação inicial mínima: R$10.000,00
- Movimentações adicionais: R$5.000,00
- Saldo mínimo de permanência: R$5.000,00
- Cotização de aplicação: D+0 (Dias Úteis)
- Cotização de resgate: D+119 (Dias Corridos)
- Liquidação de resgate: D+1 (Dias Úteis)
- Taxa de performance: 20,00%
- Taxa global anual: 1,15% a.a.
XP Crédito Estruturado 120 FIC de FIF Multimercado CP RL
- Aplicação inicial mínima: R$10.000,00
- Movimentações adicionais: R$1.000,00
- Saldo mínimo de permanência: R$5.000,00
- Cotização de aplicação: D+0 (Dias Úteis)
- Cotização de resgate: D+120 (Dias Corridos)
- Liquidação de resgate: D+2 (Dias Úteis)
- Taxa de performance: 20,00%
- Taxa global anual: 1,50% a.a.
Fundo 24 Horas FIRF RL
- Aplicação inicial mínima: R$1.000,00
- Movimentações adicionais: R$100,00
- Saldo mínimo de permanência: R$100,00
- Cotização de aplicação: D+0 (Dias Úteis)
- Cotização de resgate: D+0 (Dias Úteis)
- Liquidação de resgate: D+0 (Dias Úteis)
- Taxa de performance: Não há
- Taxa global anual: 0,40% a.a.
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Fundos de investimento: como funcionam?
Ao investir em um fundo, o investidor adquire cotas que representam uma fração do patrimônio total. A valorização dessas cotas depende do desempenho dos ativos que compõem a carteira.
A gestão do fundo é realizada pelos gestores, que tomam decisões de investimento com base na política e nos objetivos estabelecidos no regulamento do fundo.
Os fundos estão sujeitos a riscos, que podem variar conforme o tipo de ativo investido. Antes de investir, é importante conhecer o perfil de risco do fundo e consultar materiais técnicos, como o regulamento e o prospecto, disponíveis nos canais oficiais.
Tipos de fundos e estratégias
Os fundos são classificados conforme os ativos em que investem. Abaixo, seguem alguns exemplos:
- Renda fixa: Aplicam em títulos públicos e privados, podendo ter baixa ou alta volatilidade, dependendo da estratégia.
- Multimercado: Combinam renda fixa, variável e cambial, oferecendo maior flexibilidade e complexidade.
- Imobiliários: Investem em imóveis ou títulos do setor, proporcionando exposição ao mercado imobiliário com liquidez por negociação na bolsa.
Quais são as vantagens em investir em fundos?
Os fundos de investimento são atrativos por diversos motivos:
- Diversificação de ativos, o que pode ajudar a reduzir riscos;
- Gestão profissional;
- Boa parte dos fundos possuem liquidez para aplicação e resgate;
- Acessibilidade para diferentes perfis de investidores;
- Custos compartilhados entre cotistas;
- Transparência garantida por relatórios regulares.
Quais são os riscos?
Investidores, porém, devem estar atentos aos riscos associados, tais como:
- Crédito: Possibilidade de inadimplência nos ativos.
- Mercado: Flutuações inesperadas na economia podem afetar os rendimentos.
- Liquidez: Dificuldade em vender ativos pouco negociados pode gerar perdas. Vale lembrar que os fundos não contam com a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), reforçando a importância da análise criteriosa antes de investir.
Custos e tributação
Além disso, os fundos possuem taxas que impactam os rendimentos:
- Administração: Percentual sobre o patrimônio para gestão.
- Performance: Bonificação para gestores que superam o benchmark.
- Saída: Cobrança para resgates antes do prazo regulamentado.
- IOF: Aplicado em resgates feitos antes de 30 dias.
Cenário para a Renda Fixa, segundo a XP
Em relatório de alocação para junho, a XP Investimentos aponta que segue com a visão de que o Banco Central continuará com postura restritiva, mantendo a taxa Selic alta por mais tempo. O sentimento é atribuído à precificação de risco fiscal na curva de juros e à desancoragem das expectativas de inflação.
“Em nossa visão, os títulos de renda fixa atrelados à inflação apresentam bom carrego (rentabilidade se levados ao vencimento), especialmente no contexto de aceleração da inflação no curto prazo”, destaca o documento. Veja a análise da casa para os demais perfis de produtos.
• Inflação (IPCA+): Considerando a persistência dos desafios fiscais do país e o alto nível da inflação, vemos a classe como uma opção de risco x retorno atrativo, principalmente para os vencimentos intermediários (por exemplo, a NTN-B 2028 e a 2030), uma vez que o alongamento apresenta alta volatilidade e retorno inferior. No crédito privado, observamos a redução dos prêmios de risco em relação ao final de 2024. Ainda assim, entendemos ser possível encontrar opções interessantes em ativos isentos de imposto de renda, com duration (prazo médio) de cerca de 5 anos.
• Pós-fixados (%CDI / CDI+): Com os juros em patamares ainda elevados, nossa visão é positiva para títulos públicos para perfis conservadores, e emissores bancários e privados, de setores menos cíclicos, com boa liquidez e alta qualidade para perfis de maior aceitação a risco.
• Prefixados: Apesar da recente diminuição das taxas, a percepção de risco fiscal no Brasil permanece ruim, o que sustenta nossa visão neutra para essa classe de ativos, sendo possível encontrar oportunidades em títulos com durations menores.
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