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“Sem a nossa inteligência, não existe IA“, diz Monja Coen ao Kalil

No terceiro episódio da temporada sobre Qualidade de Vida do CNN Sinais Vitais, o Dr. Roberto Kalil recebeu a líder espiritual Monja Coen e a psicóloga da USP (Universidade de São Paulo) Dorli Kamkhag, para conversar sobre solidão e solitude. Você sabe a diferença entre esses conceitos? “Solitude é quando a gente escolhe estar a sós. E há pessoas que, mesmo no meio de uma multidão, se sentem solitárias, que é diferente”, afirma a monja.]

Ela ainda explica que a solidão pode levar inclusive a problemas de saúde. Um estudo divulgado no início deste ano, relacionou o sentimento de solidão com aumento do risco para doenças cardíacas e derrame, por exemplo. “A solidão leva a grandes sofrimentos, leva ao adoecimento. E a pessoa, se a gente não se der conta e não cuidar, ela vai se afastando, ela vai indo a isolamentos”, concorda Kamkhag.

Ela faz outra diferenciação importante da solitude, que é sentir-se bem e gostar de estar sozinho, o que é raro. “E estar consigo é fundamental, principalmente no mundo em que a gente vive, nessa nossa sociedade pós-contemporânea, onde a gente está com pessoas e está cada vez mais sozinho”, afirma a psicóloga, citando a vivência que tem com seus pacientes. “Eu vejo que hoje os pacientes entram já com o celular [no consultório]. Às vezes, eu digo que não pode ficar com o celular. E eles sempre dizem: ‘mas eu estou esperando uma ligação urgente’. Sempre tem um telefonema urgente, sempre tem uma mensagem que vai entrar”.

Para ela, isso faz com que a cabeça esteja em outro lugar. “A gente não se presentifica. A gente adoece também porque não se permite esse presente tão forte”, diz, explicando que as relações mudaram muito. “É como se eu tivesse que fazer um novo aprendizado para interpretar o celular”.

O papel da tecnologia nessa equação

Coen vê o uso da tecnologia como um dificultador dentro das relações, mas também tem uma visão positiva. “A gente descobriu um brinquedo novo. E a gente cansa dos brinquedos”. Para ela, a humanidade ainda vai descobrir que precisa das relações para sua própria preservação.

“Eu acredito muito no DNA humano, e o DNA humano para sobreviver vai ter que ter mudanças. Quando a gente começa a falar de meio ambiente etc, é porque percebemos que não estamos sozinhos. Nós não vivemos se não tiver planta, água, ar… Então passamos a cuidar, não porque somos politicamente corretos, mas por causa da sobrevivência. Então, para a nossa sobrevivência e para a sobrevivência do nosso cérebro, nós vamos aprender muito com isso e vamos perceber que sem a nossa inteligência a chamada IA – inteligência artificial – não existe. E que é divertido a gente desenvolver nosso intelecto, nossa capacidade de brincar, de falar, de construir novos jogos, de procurar novas ligações que não são só pelos celulares”, finaliza.  

O “CNN Sinais Vitais – Dr. Kalil Entrevista” vai ao ar no sábado, 08 de março, às 19h30, na CNN Brasil.

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