São Paulo — Os sindicatos que representam diferentes categorias dos servidores municipais de São Paulo realizam, na tarde desta quarta-feira (23/4), protesto contra a proposta de reajuste salarial do funcionalismo apresentada pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB).
Os servidores estão em greve desde a última semana e a continuidade foi aprovada nessa terça (22/4). O protesto desta quarta ocorre em frente à Câmara Municipal e foi convocado após o projeto do reajuste ter sido pautado para primeira votação no plenário da Casa.
A prefeitura prevê um reajuste de 2,6% em maio deste ano e outros 2,55% em maio de 2026. A mobilização dos servidores alega que o aumento não cobre a inflação acumulada desde o último reajuste. O IPC-Fipe, que mede a variação de preços no município entre março de 2024 e março de 2025, foi de 5,16%.
O grupo reivindica que Nunes negocie com a categoria o reajuste salarial e pede aumento de 44% nos salários, o fim dos descontos para aposentados e melhores condições de trabalho.
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A gestão Nunes afirmou, ainda, que promoveu aumentos na remuneração inicial dos servidores da Educação e criticou o movimento grevista.
“A Prefeitura reitera seu compromisso com os educadores, mas ressalta que outros interesses não devem se sobrepor ao direito à educação das crianças. Interromper as atividades contraria os esforços de toda a sociedade para fortalecer a educação”, finaliza a nota.
No final de março, o prefeito prometeu punir professores da rede municipal de ensino que paralisassem atividades para participar de um protesto convocado por entidades sindicais.