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Sindicato de aliado de Lupi investe em reforma após escândalo do INSS

Uma das entidades envolvidas na farra dos descontos sobre aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o Sindicato Nacional dos Aposentados do Brasil (Sinab) iniciou uma reforma em sua sede, na região central de São Paulo, após o escândalo revelado pelo Metrópoles virar alvo de uma megaoperação da Polícia Federal (PF), no fim de abril.

O sindicato é presidido por José Avelino Pereira (à direita na foto em destaque). Conhecido como Chinelo, ele também é presidente do diretório de Araçatuba (SP) do PDT, mesmo partido do ex-ministro da Previdência, Carlos Lupi, que pediu demissão nove dias após a operação da PF, e do seu sucessor na pasta, Wolney Queiroz.

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Sede da Sinab, na região central de São Paulo, está em obras.

Ramiro Brites/Metrópoles

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Foto da porta de entrada da sede do Sindicato Nacional dos Aposentados do Brasil

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Os dirigentes do Sinab José Avelino Pereira, o Chinelo, e Bartolomeu França, na posse do ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto

Divulgação/CSB

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Fachada do prédio onde funcionaria a Amar Brasil Clube de Benefícios (Amar Brasil)

Ramiro Brites/Metrópoles

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Fachada do prédio na Vila Olimpia onde está cadastrada a Ambec

Ramiro Brites/Metrópoles

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Prédio em Pinheiros onde está registrado o escritório da Cebap

Ramiro Brites/Metrópoles

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Prédio na zona oeste de São Paulo registrado como sede da Unsbras

Ramiro Brites/Metrópoles

 

A reportagem visitou a sede do Sinab nessa segunda-feira (19/5) e verificou que o local está em obras. O chão está revestido com uma lona preta e materiais de construção espalhados. Segundo um funcionário, a obra ocorre concomitantemente ao escândalo das fraudes do INSS por coincidência.

“Vão achar que é empresa de fachada, mas não é”, argumenta.

A reportagem tentou contato com os dirigentes do sindicato para falar sobre a reforma e as ligações com o Ministério da Previdência, mas não obteve resposta. O espaço segue aberto para manifestação.


O Sinab e o INSS

  • Fundado em julho de 2015 pela Central de Sindicatos Brasileiros, o Sinab recebeu autorização para fazer descontos de aposentadorias em novembro de 2021.
  • Segundo a Controladoria-Geral da União (CGU), os descontos ocorreram, de fato, a partir de 2022, ano que descontou R$ 375,6 mil das aposentadorias de filiados.
  • Em 2023, o montante cresceu para R$ 15 milhões e, até abril deste ano, quando os descontos foram suspensos pelo INSS após a operação da PF, a associação já recebeu R$ 57,1 milhões, conforme dados do Portal da Transparência do governo federal.
  • Quanto ao número de associados, a CGU identificou 64,2 mil aposentados em maio de 2024.
  • Os investigadores entrevistaram quatro pessoas de estados diferentes que têm as aposentadorias descontadas pela entidade. Todos disseram que não autorizaram o desconto.
  • Apesar de aparecer nos relatórios da CGU, o Sinab não foi alvo de busca e apreensão na Operação Sem Desconto, da Polícia Federal (PF). A associação também não foi alvo da ação de bloqueio de bens aberta pela Advocacia-Geral da União (AGU).
  • O sindicato aparece em um pedido de investigação do líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL), que acionou o Ministério Público Federal (MPF) na semana passada.

Outras associações em SP

Nessa segunda-feira, o Metrópoles também visitou outras quatro entidades com sede em São Paulo que são citadas nas investigações sobre as fraudes no INSS. O gerente do prédio comercial onde está registrado o endereço da Amar Brasil (ABCB) disse que, dois dias após a operação da PF, a associação mudou de endereço.

De acordo com o funcionário, a sala no prédio na Vila Olímpia, bairro nobre da capital paulista, teria sido sublocada de um escritório de advocacia, por cerca de R$ 6 mil por mês. A banca LDG Advogados, responsável por encaminhar o ofício da Amar Brasil para solicitar o acordo com o INSS para descontar aposentadorias, funciona em dois andares do mesmo prédio.

O Metrópoles também foi à Unsbras e foi informado que a equipe estava em regime de home office. A portaria do prédio onde funcionaria a Ambec informou que os funcionários não aparecem há duas semanas. Uma funcionária do Cebap foi ao lobby do prédio comercial e disse que não receberia a reportagem.

O Cebap e a Ambec foram alvos de mandados cumpridos pela PF em abril e estão na lista de bloqueios de R$ 2,5 bilhões da AGU. Já a ABCB e a Unsbras constam nos inquéritos da PF sobre a farra do INSS.

O escândalo do INSS

O escândalo do INSS foi revelado pelo Metrópoles em uma série de reportagens publicadas a partir de dezembro de 2023. Três meses depois, o portal mostrou que a arrecadação das entidades com descontos de mensalidade de aposentados havia disparado, chegando a R$ 2 bilhões em um ano, enquanto as associações respondiam a milhares de processos por fraude nas filiações de segurados.

As reportagens do Metrópoles levaram à abertura de inquérito pela Polícia Federal (PF) e abasteceram as apurações da Controladoria-Geral da União (CGU). Ao todo, 38 matérias do portal foram listadas na representação que deu origem à Operação Sem Desconto, deflagrada no dia 23/4 e que culminou nas demissões do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e do ministro da Previdência, Carlos Lupi.

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