Quer fazer parceria comigo? Agende uma ligação

Popular Posts

Dream Life in Paris

Questions explained agreeable preferred strangers too him her son. Set put shyness offices his females him distant.

Categories

Edit Template

“Situação de impotência”, diz pai de menino autista arrastado

Profundamente abalado, com a voz embargada, o servidor público Rodrigo Neres da Silva Rodrigues, 41, classificou como revoltante o vídeo em que o filho dele aparece sendo arrastado pelas pernas por funcionárias da clínica especializada Única Kids, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA).

Diagnosticado com transtorno do espectro autista (TEA), o menino fugiu nessa quarta-feira (21/5) e, ao ser reencontrado, foi agarrado e puxado.

“É revoltante. É uma situação de impotência. Você ver e não poder estar ali, naquele momento, para defender seu filho”, afirmou Rodrigo ao Metrópoles.

Veja o relato do pai:

Para Rodrigo, o episódio precisa da maior visibilidade possível para que outras crianças não sofram o que o filho dele sofreu.

“A gente se questiona: será que ele não estava fugindo porque os maus-tratos não estavam sendo feitos antes, dentro da própria sala de terapia?”, acrescentou.


Entenda o caso:

  • A agressão contra a criança foi filmada e viralizou nas redes sociais.
  • A mãe da criança, Heloísa Cervo, fez uma desabafo revoltado: “Isso é agressão. Isso é maus-tratos”.
  • A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi chamada e prendeu em flagrante uma psicóloga e uma fisioterapeuta.
  • Ambas pagaram fiança e foram liberadas

O servidor disse que buscará a responsabilização dos envolvidos. Ele acrescentou temer possíveis impactos no futuro da criança. “Fico pensando na cabeça do meu filho. Se nós estamos abalados, o que se passa na cabeça dele? Quais traumas passam na cabeça dele?”, lamentou.

Ao ver a cena, Rodrigo buscou todas as forças possíveis para se controlar a revolta e não perder a razão. Pela condição de TEA, o menino não costuma relatar para os pais o que aconteceu no seu dia a dia.

O servidor contou que o menino se sentiu culpado por ter fugido. A criança fez o relato com uma tranquilidade assustadora. “Meu filho é uma criança fantástica, amorosa. É um menino extremamente inteligente. Tem as crises, como toda criança especial tem. Mas não justifica”, acrescentou.

“Provavelmente, todas as vezes quando agrediam ele diziam que a culpa era dele, tanto que ele falou: não papai, a culpa foi minha fui eu que fugi. Não tem justificativa. A criança nunca pode ser culpada pelos maus-tratos”, desabafou.

“Espero que a voz do meu filho ecoe. E que não fique por isso. Pais e mães de filhos autistas sabem da dificuldade que é, o trabalho, a correria para dar o melhor para os filhos”, afirmou. “Profissionais, coloquem a mão na consciência e pensem: ‘Será que estou preparado para lidar com essa situação? Senão, procurem outra profissão. Não joguem suas frustrações, sua falta de capacidade’.”

O Metrópoles tenta contato com a clínica Única Kids sobre o caso. O espaço está aberto para manifestações.

Source link

Compartilhar artigo:

Edit Template
© 2025 Criado com complementos Radar news 24H