O artesanato transformado em moda é uma poderosa forma de expressar criatividade, história e arte. As peças de crochê da Slanvy, marca criada na Cidade Estrutural, no DF, são exemplos dessa força, com um catálogo que rapidamente conquistou clientes encantados pelo trabalho de Tamara e Nikolly Souza. As criações da dupla estarão no Metrópoles Fashion & Design Festival 2025, que será realizado entre 21 e 23 de maio, no Museu Nacional da República.
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Motivadas, inicialmente, por necessidade financeira durante a pandemia, Tamara Souza e sua irmã mais nova, Nikolly, viram no crochê — técnica aprendida com a mãe — uma forma de promover sua arte e gerar renda. A marca rapidamente ganhou destaque, especialmente entre o público jovem.
A vivência na periferia se torna influência direta nos produtos, pensados para jovens que buscam estilo e autenticidade. A Slanvy entende a periferia não como estética, mas como identidade e cultura, buscando promover essa “marginalidade e radicalidade” por meio da moda, como define Tamara.




Embora o crochê tenha se popularizado e chegado às grandes marcas e passarelas, as irmãs defendem uma moda autoral e marginal, com o propósito de aproximar o crochê das pessoas da periferia e quebrar a concepção de se tratar de uma técnica de luxo. A marca é movida pela luta incansável de promover identidades por meio da moda alternativa.


Slanvy e crochê no MFDF 2025
“A ideia é que todos os tipos de pessoas e classes consumam a Slanvy”, afirma a criadora. É nesse espírito que a marca chega ao Metrópoles Fashion & Design, um ponto de encontro entre criadores e a diversa população de Brasília. No evento, a Slanvy irá expor e vender suas peças durante os três dias de festival, na área interna do Museu Nacional de Brasília.






Slanvy entende a periferia como cultura, não como estética passageira
Slanvy/Divulgação
O crochê da Slanvy propõe uma moda acessível, sem perder originalidade
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Slanvy faz parte de um time de marcas autorais que estão ganhando espaço na capital
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As criações refletem o dia a dia da periferia
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A presença da Slanvy no MFDF fortalece a cena criativa do Distrito Federal
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A marca busca quebrar a ideia de que crochê é só luxo
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Metrópoles Fashion & Design Festival 2025
Com o objetivo de fortalecer a cena criativa do Distrito Federal, Ilca Maria Estevão convida o público da capital a ir ao Museu Nacional da República, em Brasília, entre 21 e 23 de maio, conferir o Metrópoles Fashion & Design Festival (MFDF) 2025. A programação cultural dos três dias de evento integra moda, arte, música e gastronomia.
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Nesta edição, celebramos o tema The Business of Fashion, para refletir sobre como a moda transcende roupas e tendências, reforçando que ela também é comportamento, identidade, expressão e, sobretudo, pertencimento.
Este evento é, também, a realização de um sonho pessoal de Ilca Maria Estevão, que começou a própria trajetória na moda como colunista do portal Metrópoles. A partir dessa vivência, criou projetos como Moda Brasília e Fora dos Padrões, voltados a destacar os talentos da cidade, muitas vezes invisibilizados. O MFDF surgiu então como uma resposta a isso, com a criação de um ambiente onde esses talentos podem ser vistos, ouvidos, reconhecidos.
Entre os brechós confirmados estão: To Face, Rua de Baixo, GGarimpei, Choose Vintage, Desapeguei Bonito, Nasty, Bem QT Quis e Só Usei Uma Vez. Nas multimarcas, destacam-se Hills, Jeté, Amek e Ótica Anna Santana.
Já entre os criadores, o evento recebe uma diversidade de talentos e marcas autorais como Veertien, Slanvy, Urbanoise, Lagus, Lucila, Confraria, Off Shadow, Hylo Cartis Studio, Victor Soulivier, Quero Melancia, Avanzzo, Lago, Luyd e Diáspora 009.
Oficinas, como de grafite, upcycling, costura e bordado, também compõem a programação das atividades criativas oferecidas.