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Soldado preso por 2 homicídios delatou tráfico no presídio da PM

O soldado Eduardo José de Andrade, de 23 anos, delatou um esquema usado para introduzir drogas, celulares e anabolizantes no Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte paulistana, onde cumpre pena de 29 anos por um homicídio. Ele ainda será julgado por outro assassinato, ocorrido em 2022, no interior paulista.

A delação resultou na prisão de quatro policiais militares, nessa quarta-feira (11/6), suspeitos de facilitar as ilegalidades na unidade.

Os soldados Felipe Oliveira Mazola, Felipe Moreira da Silva, Moreno Maximiliano Rocha, além do cabo Nilson Moreira da Silva, foram submetidos a uma audiência de custódia, nessa quinta-feira (12/6).

Segundo o Tribunal de Justiça Militar (TJM), o juiz de Direito da 5ª Auditoria Militar decidiu pela manutenção das custódias cautelares dos PMs investigados e presos  em operação realizada pela Corregedoria da Polícia Militar no Presídio Militar Romão Gomes. Segundo a Justiça Militar, a audiência transcorreu sem qualquer intercorrência e contou com a participação do Ministério Público (MPSP) e dos advogados dos investigados.

O Metrópoles apurou que membros do TJM  foram ao Romão Gomes para deliberar sobre a manutenção da prisão dos policiais —  presos pela Corregedoria, preventivamente.

8 imagensFachada do Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte de SP PMs no Romão GomesPedido de busca e apreensão foi formalizado por comandante de Bauru PM de Bauru investigou crime, sem comunicar Polícia CivilPolicial militar de SP próximo a viaturaFechar modal.1 de 8

Presídio Romão Gomes

Reprodução2 de 8

Fachada do Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte de SP

Divulgação/Memorial da Resistência3 de 8

PMs no Romão Gomes

Reprodução4 de 8

Pedido de busca e apreensão foi formalizado por comandante de Bauru

Divulgação/4º BPM-I5 de 8

PM de Bauru investigou crime, sem comunicar Polícia Civil

Divulgação/4º BPM-I6 de 8

Policial militar de SP próximo a viatura

Divulgação/SSP-SP7 de 8

Agentes do Choque da PM foram acionados para dispersar protesto após morte de ambulante

Reprodução/ TV Bandeirantes8 de 8

PMs de São Paulo

Divulgação/SSP-SP

Carregador e celular

Um policial que acompanha a investigação afirmou à reportagem, nessa quinta-feira, que tudo começou quando o soldado Eduardo Andrade, que já cumpria pena por homicídio, foi flagrado em uma cela com um carregador e um celular, em fevereiro de 2024.

Ele revelou na ocasião um esquema no qual, ao menos dois sargentos — responsáveis pela guarda da unidade — facilitariam a entrada de itens proibidos, introduzidos no presídio por familiares dos policiais presos, em uma dinâmica semelhante às cadeias convencionais. A delação foi constatada após, em fevereiro deste ano, celulares serem apreendidos com um policial que atuava como carcereiro na unidade.

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O celular apreendido com Eduardo Andrade — que foi expulso da corporação — também teve o sigilo telemático quebrado. A perícia realizada no aparelho constatou que a irmã dele pegava drogas com traficantes, contatados pelo soldado. A esposa do agora ex-policial, então, recebia o entorpecente da cunhada e o introduzia no presídio.

No celular, a investigação ainda encontrou transferências bancárias entre as familiares de Eduardo com os soldados Felipe Oliveira e Felipe Moreira. Ambos trabalhavam no Romão Gomes, até serem presos na quarta-feira.

Justiça Militar

Relatório da PM, obtido pelo Metrópoles, indica ainda que o cabo Nilson Moreira da Silva e o soldado Moreno Maximiliano estariam envolvidos no esquema . O primeiro, como apurado pela reportagem, fornecia anabolizantes aos encarcerados e o outro PM recebia os pagamentos dos presos pelos itens ilegais.

O delator Eduardo Andrade, segundo fontes da Justiça Militar, ainda será julgado por outro homicídio, ocorrido em Cedral, interior paulista, em novembro de 2022. Na ocasião, Tiago de Paula, 32, foi executado a tiros quando conversava com um conhecido na rua.

A defesa dele não havia sido localizada até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestações.

Em nota encaminhada à reportagem, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que os quatro policiais militares, presos na quarta-feira, são suspeitos de corrupção, prevaricação e facilitação de ingresso de celulares no presídio.

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