Luis Fabiano da Silva, suspeito de participar do plano terrorista em show de Lady Gaga em Copacabana, foi preso preventivamente nesta segunda-feira (5/5). Ele tinha sido preso em flagrante, no sábado (3/5), por porte ilegal de arma de fogo, mas foi liberado mediante fiança, segundo informou o Metrópoles.





Lady Gaga se apresenta na Praia de Copacabana em 3 de maio de 2025, no Rio de Janeiro, Brasil.
Kevin Mazur/WireImage para Live Nation
Lady Gaga se apresentou na Praia de Copacabana, na noite de sábado (3/5)
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Lady Gaga arrastou uma multidão na Praia de Copacabana
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Lady Gaga levou os fãs à loucura no Rio de Janeiro
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Fãs se emocionaram com a performance e lotaram as redes sociais com reações
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Segundo o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), ele foi preso novamente após pedido de prisão preventiva da juíza Fabiana Pagel, do Núcleo de Gestão Estratégica do Sistema Prisional (Nugesp), que homologou o auto de prisão em flagrante.
Segundo o TJRS, o homem estava em liberdade após pagar fiança à autoridade policial, mas não compareceu à audiência de custódia.
“Na decisão, a magistrada considerou que, embora não exista informação de apreensão de material explosivo com ele, o fato de pessoa que é investigada pela prática de atos de terrorismo, atentado e discurso de ódio ter em sua posse três armas merece maior cautela. Diante da gravidade do caso, não é cabível a aplicação de medidas cautelares diversas da segregação preventiva”, disse o TJRS em nota.
A juíza afirmou, ainda, que o combate ao discurso de ódio é essencial para a construção de uma sociedade mais justa, segura e democrática. “Quando ideias preconceituosas e discriminatórias são disseminadas livremente, estas não apenas ferem a dignidade de indivíduos e grupos marginalizados, mas também alimentam a intolerância, a violência e a exclusão social”, finalizou.
Plano de atentado
A Operação Fake Monsters, da Polícia Civil do Rio de Janeiro, foi deflagrada nesse sábado (3/5) e impediu um atentado durante o show da artista norte-americana.
Segundo a coluna Mirelle Pinheiro, do Metrópoles, o plano mirava crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+ com motivações terroristas e supostos rituais satânicos e os criminosos usariam coquetéis molotov e explosivos improvisados.
- Plano terrorista no show de Lady Gaga: o que se sabe até agora
A ação, batizada de Operação Fake Monster, desarticulou um grupo extremista que atuava nas redes sociais e promovia discursos de ódio, crimes contra crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+.
De acordo com a investigação, o atentado seria executado como parte de um “desafio coletivo”, voltado à obtenção de notoriedade digital. Jovens, inclusive adolescentes, eram aliciados pelo grupo para participar de ações coordenadas, em que cada integrante teria uma função dentro do ataque.
Ao todo, foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão em nove municípios de quatro estados brasileiros, incluindo Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso. Em todas as ações, foram apreendidos dispositivos eletrônicos e materiais que agora passam por análise técnica.