A nomeação da deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) para o Ministério da Ciência e Tecnologia tem sido cada vez mais defendida por auxiliares do presidente Lula no Palácio do Planalto.
Assessores do petista argumentam que, se Tabata virar ministra, Lula poderá resolver três problemas de uma só vez em relação à reforma ministerial e à exploração de petróleo na Foz do Amazonas.
Se Tabata virar ministra, o atual presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho (PSB), seria chamado para assumir uma vaga de deputado federal. Agostinhho é suplente da parlamentar na Câmara.
Em entrevista na quarta-feira (12/2), Lula demonstrou estar insatisfeito com Agostinho. O presidente acusou o chefe do Ibama de ficar com “lenga-lenga” sobre a liberação de petróleo na Foz do Amazonas.
Com a ida de Agostinho na Câmara, Lula poderia alocar o atual ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Marcio Macedo no Ibama, deixando a pasta livre para a presidente do PT, Gleisi Hoffman.
A nomeação de Gleisi para a Secretaria-Geral da Presidência já é dada como certa dentro do PT. Assessores da deputada no diretório nacional do PT, inclusive, já se preparam para a saída dela da direção da sigla.