Quer fazer parceria comigo? Agende uma ligação

Popular Posts

Dream Life in Paris

Questions explained agreeable preferred strangers too him her son. Set put shyness offices his females him distant.

Categories

Edit Template

Tebet diz que União pode bancar restituição dos descontos no INSS

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou nesta quinta-feira (8/5), em São Paulo, que o governo federal pode utilizar dinheiro público para ressarcir os aposentados e pensionistas que foram vítimas de descontos indevidos em benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Isto deve acontecer, conforme Tebet, caso o valor das apreensões resultado das operações contra as fraudes não seja suficiente para cobrir os prejuízos.

“O dinheiro que irá ressarcir é não só fruto da apreensão de bens, porque pode ser insuficiente. Se precisar, a União vai complementar. Nós iremos complementar, mas com dinheiro público”, afirmou Tebet em entrevista a jornalistas.

O escândalo do INSS foi revelado pelo Metrópoles em uma série de reportagens publicadas a partir de dezembro de 2023. Três meses depois, o portal mostrou que a arrecadação das entidades com descontos de mensalidade de aposentados havia disparado, chegando a R$ 2 bilhões em um ano, enquanto as associações respondiam a milhares de processos por fraude nas filiações de segurados.

As reportagens do Metrópoles levaram à abertura de inquérito pela Polícia Federal (PF) e abasteceram as apurações da Controladoria-Geral da União (CGU). Ao todo, 38 matérias do portal foram listadas pela PF na representação que deu origem à Operação Sem Desconto, deflagrada no dia 23/4 e que culminou nas demissões do presidente do INSS e do ministro da Previdência, Carlos Lupi.


Entenda o caso

  • Em março de 2024, o Metrópoles revelou, a partir de dados obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), que 29 entidades autorizadas pelo INSS a cobrar mensalidades associativas de aposentados tiveram um salto de 300% no faturamento com a cobrança, no período de um ano, enquanto respondiam a mais de 60 mil processos judiciais por descontos indevidos.
  • A reportagem analisou dezenas de processos em que as entidades foram condenadas por fraudar a filiação de aposentados que nunca tinham ouvido falar nelas e, de uma para outra, passaram a sofrer descontos mensais de R$ 45 a R$ 77 em seus benefícios, antes mesmo de o pagamento ser feito pelo INSS em suas contas.
  • Após a reportagem, o INSS abriu procedimentos internos de investigação, e a CGU e a PF iniciaram a apuração que resultou na Operação Sem Desconto, deflagrada na quarta-feira.
  • As reportagens também mostraram quem são os empresários por trás das entidades acusadas de fraudar filiações de aposentados para faturar milhões de reais com descontos de mensalidade. Após a publicação das matérias, o diretor de Benefícios do INSS, André Fidelis, foi exonerado do cargo.

Tebet acrescentou que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, cobrou agilidade no processo, mas com “responsabilidade”.

“Temos que ter a responsabilidade de só restituir para quem deve, porque muita gente pode às vezes esquecer que assinou (a autorização para desconto) ou alguém de má-fé, sei que serão muito poucos, mas diz assim (dizer) ‘ah, eu não assinei e quero restituição de volta’”, afirmou a ministra.

Investigação

Conforme a ministra, o trabalho em relação ao escândalo é composto por três fases e a investigação é uma delas. “Hoje nós temos um governo que, ao saber da matéria, doa a quem doer, vamos caçar os ratos, vamos caçar as ratazanas. Doa a quem doer. Isso é crime de lesa a pátria. Nós estamos falando das pessoas mais vulneráveis, isso é sempre importante colocar em mente”, pontuou.

A defesa do governo federal feita por Tebet foi que o afrouxamento das regras para os descontos do INSS foram feitas em 2020, ou seja, ainda sob o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Rota da Celulose

A fala da ministra aos jornalistas foi realizada após o leilão da Rota da Celulose, realizado na B3, em São Paulo. A Rota da Celulose é uma concessão que abrange as rodovias federais BR-262 e BR-267, além das rodovias estaduais MS-040, MS-338 e MS-395. A previsão do edital é que sejam investidos R$ 10,1 bilhões na modernização da infraestrutura viária. As BRs cortam os estados do Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso do Sul. O vencedor da concessão, que tem prazo contratual de 30 anos, foi o Consórcio K&G Rota da Celulose. Também estavam no evento o ministro dos Transportes, Renan Filho, e o governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB).

Link da fonte

Compartilhar artigo:

Edit Template
© 2025 Criado com complementos Radar news 24H