A paciente que acusa um técnico de enfermagem de estupro no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Zona Norte do Rio de Janeiro, afirmou ter sido dopada e ameaçada para não denunciar o abuso. Em depoimento na 22ª Delegacia de Polícia (Penha), nesta quinta-feira (15/5), a vítima detalhou o ocorrido e relatou que o profissional terceirizado a ameaçou, dizendo que injetaria um líquido em seu corpo caso ela revelasse o crime.
Segundo a denúncia, o técnico teria oferecido dois comprimidos, alegando que seriam para controlar a pressão arterial. Ainda de acordo com o relato da vítima, o homem tocou as partes íntimas dela, colocou o órgão genital na boca dela e ejaculou. Horas depois, ela conseguiu acionar uma equipe médica de plantão, que imediatamente chamou a polícia.
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O profissional foi preso em flagrante por estupro de vulnerável e foi desligado do hospital. A paciente também guardou o esperma dentro de um copo com água e entregou o material para a polícia, que agora faz a perícia do líquido. Além disso, os investigadores ouvem testemunhas, entre elas funcionários do Getúlio Vargas, para esclarecer o crime.
A mulher está internada na unidade desde que sofreu um acidente de trânsito, que causou lesões na perna. A vítima aguardava por uma cirurgia no hospital.