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Trump e Lula de mãos dadas para pôr um fim à guerra na Ucrânia

Na semana passada, a convite de Vladimir Putin, o presidente da Rússia, Lula participou em Moscou das celebrações por mais um Dia da Vitória. Há 80 anos, a Alemanha nazista rendeu-se às tropas da então União Soviética, hoje extinta. Foi assim que terminou a Segunda Guerra Mundial na Europa.

De Moscou, Lula voou para Pequim a convite do presidente chinês Xi Jinping. Foi uma visita de chefe de Estado. Nas duas capitais, mais em Pequim do que em Moscou, Lula tratou de negócios. A China é o maior parceiro comercial do Brasil.  Com a Rússia, o Brasil tem quase US$ 11 bilhões de déficit comercial.

Salvo os radicais de carteirinha, ninguém criticou Lula por ter ido à China. Afinal, a China é pop. Quase todo mundo, porém, o criticou por ter ido à Rússia. Disseram que Lula não deveria ter prestigiado um autocrata como Putin. Autocrata é o indivíduo que detém o poder absoluto, sem ser limitado por leis ou instituições.

Aceita tal definição, Xi Jinping é também um autocrata. Controla seu país com mão de ferro. O regime, ali, só admite a existência de um único partido, o Comunista. O regime na Rússia admite a existência de outros partidos desde que pequenos, irrelevantes, e que por isso não ameacem o mandonismo de Putin.

Ocorre que a Rússia invadiu a Ucrânia e deverá ficar com uma parte dela. A China limita-se a travar uma guerra comercial com os Estados Unidos que em breve a tornará a maior potência econômica do mundo. Lula foi a Moscou praticamente sozinho. A Pequim, com centenas de empresários brasileiros.

Business is business. Donald Trump, mas não somente ele, que o diga. Trump está na Arábia Saudita para fechar negócios bilionários e irá ao Catar agradecer o avião que ganhou de presente dos seus governantes. Um presente pessoal para ele. “Por que recusar um presente? Ninguém recusa”, argumenta Trump.

Por que não visitar a Arábia Saudita? Só porque ela é uma ditadura? Só porque porque Mohammad bin Salman Al Saud, o príncipe herdeiro, em 2018 mandou matar e esquartejar na Turquia o jornalista de origem saudita Jamal Khashoggi que fugira para os Estados Unidos? Khashoggi foi um crítico do príncipe.

Os adversários políticos de Lula, e uma fatia da imprensa internacional, afirmam que Lula admira Putin e despreza Volodymyr Zelensky, o presidente da Ucrânia, embora alimente o sonho impossível de intermediar um acordo entre os dois.  Zelensky já deu provas cabais de que não gosta de Lula.

Mas foi para o chanceler brasileiro Mauro Vieira, quando ele estava em Moscou e ontem em Pequim com Lula, que o chanceler da Ucrânia telefonou pedindo que o Brasil pressionasse Putin por um cessar-fogo imediato na guerra, como quer Trump. Lula e Trump do mesmo lado, de mãos dadas, mas por razões diferentes.

Não é engraçado?

 

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