Em uma noite marcada pela diversidade musical, o Metrópoles Fashion & Design Festival (MFDF) encerrou a saga de três dias com chave de ouro, com apresentações que divertiram e empolgaram o público no Museu Nacional da República, em Brasília. O evento foi idealizado pela colunista Ilca Maria Estevão, do Metrópoles, e celebrou a arte da capital federal com moda, gastronomia e muita música.


Metropoles Fashion Design Festival 2025
@augustocostafotografia
DJ A animou o público no último dia do Metrópoles Fashion & Design Festival (MFDF) de 2025
Augusto Costa/Especial para o Metrópoles
Clamuntun foi um dos artistas do Metrópoles Fashion & Design Festival (MFDF) de 2025
Augusto Costa/Especial para o Metrópoles
Rockstedies animaram o público no último dia do Metrópoles Fashion & Design Festival (MFDF) de 2025
Augusto Costa/Especial para o Metrópoles
Jean C e Lethal Breaks formam o DJ Disco n’Funk
Augusto Costa/Especial para o Metrópoles
Nesta sexta-feira (23/5), o público pode aproveitar shows de diversos ritmos e para todos os gostos. O palco principal recebeu os artistas DJ Disco n’Funk, Rockstedies, Clamuntun, DJ A e, para finalizar a noite, o Confronto Soundsystem.
A dupla de DJs Jean C e Lethal Breaks, que formam Disco n’Funk, abriu a noite no palco principal trazendo a dose certa de nostalgia com hits disco dos anos 1970 e 1980.
“É um projeto que casa com a proposta do próprio Festival que são músicas clássicas que sempre estão na moda. Michael Jackson, Madonna, Lionel Richie, Jimmy Cliff, estão na moda até hoje e ainda são mainstrem”, destacou Lethal Breaks ao Metrópoles.
O projeto, que nasceu em 2018, celebra as músicas antigas e promove a experiência de retornar ao passado. A dupla usa dos famosos globos espelhados, pista de vidro colorida e, é claro, os discos de vinil.
“Desde o começo, a gente quis sempre colocar a originalidade do projeto, como se fosse boates, danceterias, discotecas dos anos 1970. Então a gente sempre prioriza os toca-discos, o globo espelhado e a pista de vidro colorida, igual [o filme] Embalos de Sábado a Noite. A gente sempre faz questão de manter toda a estética 1970”, destacou Jean C.
Musicalidade para todos os gostos
Outro grupo que conquistou a galera no Festival foi o Rockstedies. Ao som de hits jamaicanos, o grupo de 11 amigos brasilienses divertiu e colocou a pista inteira para dançar. André Vaz destacou que foi um privilégio se apresentar no evento.
“É muito especial ocupar um espaço tão importante na nossa cidade, com tanta acessibilidade para todos, gratuito, com uma estrutura maravilhosa. É um privilégio enorme para a gente. Eu me sinto muito valorizado enquanto músico e artista local”, destacou.
Pedro Borges, que também integra o grupo, destacou ainda o simbolismo de se apresentar no centro da capital, cercado pela arquitetura da cidade.
“Eu não sou de Brasília, mas eu escolhi Brasília da mesma forma como eu escolhi estar nessa banda com os meus amigos e fazer shows como este. É como se fosse uma grande realização. É poder sentar na sombra dessas árvores gigantes que são todo esse legado histórico da música negra e da música jamaicana”, frisou.
Já Gustavo Dreher destacou que espera bons frutos do grupo e revelou que já planeja ampliar o repertório. “Acho que a gente tem muito ainda a alcançar. Já estamos conversando sobre fazer umas versões de músicas brasileiras, de experimentar outras coisas para colocar junto do repertório. Então, e acho que dá para ter uma boa perspectiva de futuro”, sugeriu.
Quem também foi exaltado no palco do Metrópoles Fashion & Design Festival foi o DJ A, que celebrou a apresentação no evento. “Eu sempre gosto de tocar aqui na cidade, logicamente, e aqui por ser um espaço também mais democrático que recebe gente de todo lugar, de vários estilos diferentes. Gente que veio prestigiar também o evento aqui de dentro do museu”, frisou.
Metrópoles Fashion & Design Festival
Esta sexta-feira (23/5) marcou o fim da edição de 2025 do Metrópoles Fashion & Design Festival. Ao longo de três dias, o Museu Nacional da República, em Brasília, foi tomado por eventos e exposições de moda, várias experiências gastronômicas e também repleto de artistas e grupos locais que celebraram a música feita pelos próprios brasilienses.