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“Vagabundagem”, briga por cartaz e racismo tensionam Câmara de SP

São Paulo — As duas sessões plenárias que aprovaram o reajuste dos servidores públicos municipais na Câmara de Vereadores de São Paulo foram marcadas por bate-bocas entre parlamentares, xingamentos mútuos de “vagabundagem” e acusação de racismo entre parlamentares que devem parar na Corregedoria da Casa.

Na sessão do dia 23 de abril, quando o reajuste foi aprovado em primeiro turno, tema virou alvo de discussão na Casa após vereadores bolsonaristas classificarem de vagabundagem o movimento grevista de servidores, que não aceitam a proposta de aumento feita pelo Executivo. Os parlamentares chegaram a erguer “plaquinhas” na tribuna com os dizeres “greve é vagabundagem”.

Diante disso, a vereadora Sílvia Ferraro (PSol) protocolou uma denúncia na Corregedoria da Câmara contra os vereadores Lucas Pavanato (PL), Rubinho Nunes (União), Cris Monteiro (Novo), Amanda Vettorazzo (União) e Adrilles Jorge (União).

“A atitude dos vereadores representa flagrante abuso e usurpação das prerrogativas dos parlamentares, que devem tratar a todos com respeito”, afirmou Silvia.

Em resposta à ofensa, na sessão do dia 29, em que o reajuste foi aprovado em segundo turno, o vereador Toninho Vêspoli (PSol) (foto em destaque), que é professor, ergueu um cartaz com a mensagem “vagabundagem é vereador que só quer lacrar na internet”.

Neste momento, Rubinho Nunes (União) tentou tirar o cartaz da mão do psolista, que revidou batendo com o papel no colega (veja vídeo abaixo). Os parlamentares tiveram de ser separados por outros vereadores.

Ao Metrópoles, Rubinho Nunes afirmou que também vai entrar com uma representação na Corregedoria contra Vêspoli, alegando que foi agredido. O vereador ainda chama os vereadores do PSol de “hipócrita”.

“Essa representação mostra o quanto essa gente é hipocrita. No início do ano abri questão de ordem para vedar o uso de cartazes na tribuna – a esquerda foi contra e a Casa aceitou. O Vêspoli usou um cartaz para hostilizar vereadores e eles ainda tem a ousadia de representar contra mim. Esse é o melhor retrato da democracia relativa dos psolentos”, disse Rubinho.

Toninho Vêspoli argumentou que Rubinho Nunes o atacou primeiro quando ergueu o cartaz. “Eu estava lá para erguer minha faixa, como eles ergueram as placas deles antes. Quando ele debruça para cima de mim, ele me empurra um pouco para frente. Ele que coloca a mão em cima da minha, as minhas mãos estão na faixa, ele me que me ataca. Aí eu só retribui o que ele fez. E mesmo assim, quando eu joguei a faixa em cima dele, nem pegou nele. Se eu não me engano, a faixa pegou só no paletó dele”, relatou ao Metrópoles.

Acusação de racismo

A sessão do dia 29 também teve outro episódio levado à Corregedoria da Câmara. A vereadora Luana Alves (PSol) protocolou uma representação no órgão contra a vereadora Cris Monteiro (Novo), que afirmou durante as discussões que “uma mulher branca, bonita e rica” incomoda. A psolista acusa a vereadora do Novo de racismo.

Cris defendia a proposta do prefeito Ricardo Nunes (MDB) de reajuste dos servidores municipais, quando passou a bater boca com alguns sindicalistas e vereadores do PSol, como Luana Alves, que é negra.

“Luana, eu estou falando. Quando você falou, não abri a boca. Eu escutei todos vocês calados. Agora, quando vem uma mulher branca aqui falar a verdade para vocês, vocês ficam todos nervosos. Porque uma mulher branca, bonita e rica incomoda muito vocês. Mas estou aqui representando uma parte importante da população, que me elegeu. Eu faço o que é certo. Não vou defender essas pessoas que deixam crianças na sala de aula, fazendo greve”, afirmou Cris (veja vídeo abaixo).

Após a retomada da sessão, a vereadora do Novo foi ao microfone para pedir desculpas.

“Lamento profundamente se alguém se sentiu ofendido com a minha fala. Espero que com essas palavras, nesse momento, as pessoas que se sentiram ofendidas, não foi minha intenção absolutamente ofender ninguém”, disse a vereadora.

Na representação, Luana Alves afirma que a fala da vereadora deve ser compreendida no contexto do racismo estrutural, e pede por uma penalidade ao mandato da vereadora, além de que sejam tomadas as providências cabíveis no sentido de proceder a averiguação do ocorrido.

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