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Vazamento de óleo de unidade do Carrefour matou peixes e contaminou praia do litoral brasileiro

Dois mil litros de óleo diesel escorreram de dentro de uma unidade do Carrefour, em Santos (SP), alcançaram as galerias pluviais e atingiram praias, provocando a morte de peixes e a contaminação da água. No caminho, provocou distúrbios respiratórios em moradores devido ao cheiro forte. O episódio ocorreu em 2021 e, agora, quatro anos depois, o hipermercado se tornou réu por dano ambiental.

Para o Ministério Público Federal (MPF), autor da ação que tramita na Justiça Federal, o Carrefour foi omisso tanto na adoção de medidas preventivas quanto nas providências emergenciais para evitar que o produto se espalhasse.

Isso porque, segundo relatórios técnicos, o vazamento começou após o rompimento de uma braçadeira já desgastada do sistema de geradores do hipermercado. Além da falta de manutenção, os técnicos apontaram que os compartimentos das instalações eram mal dimensionados e não contavam com sistema de monitoramento.

O diesel começou a escoar por volta da 1h e só foi estancado 7h30, após moradores acionarem os órgãos ambientais por conta do cheiro forte. Nesse intervalo, o Carrefour não teria adotado nenhuma medida para estancar o vazamento.

Os autos reúnem depoimentos como o de uma moradora que o marido passou mal, com náuseas, por conta do cheiro forte, e de canoeiros que encontraram peixes mortos — entre eles um baiacu — boiando na água, óleo em pedras e na faixa de areia. Segundo o MPF, foram necessários sete dias apenas para remover o óleo dos canais de drenagem entre o hipermercado e a praia.

Se condenada ao final do processo, o Carrefour estará sujeito à suspensão de suas atividades, à interdição do estabelecimento em Santos, ao pagamento de multa e ao custeio de programas e projetos ambientais, entre outras possíveis sanções.

O Carrefour já é alvo de uma ação civil pública do MPF e do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP/SP), que pede indenização de R$ 14,6 milhões pelos danos ambientais. O valor considera o volume de diesel derramado, o grau de vulnerabilidade da área atingida, a toxicidade do combustível, a mortalidade de peixes e a persistência do produto no meio ambiente.

Procurado, o Grupo Carrefour Brasil disse, em nota, que “não comenta processos em andamento”.

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