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Vídeo antigo de Reagan vira recado chinês contra tarifaço de Trump

Em meio à escalada da disputa comercial entre Estados Unidos e China, a Embaixada chinesa em Washington publicou, nesta segunda-feira (7/4), um vídeo de 1987 em que o ex-presidente americano Ronald Reagan critica a adoção de tarifas sobre importações. A divulgação acontece dias após o atual presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar novas medidas tarifárias contra diversos países, incluindo a China.

No trecho compartilhado pela representação diplomática chinesa na rede social X (antigo Twitter), Reagan, também do Partido Republicano, argumenta que a imposição de tarifas pode ter efeitos negativos no longo prazo, como desemprego, ineficiência industrial e até o início de guerras comerciais.

Veja:

 

O vídeo faz parte de um pronunciamento feito por Reagan no rádio em abril de 1987. Naquele momento, os Estados Unidos haviam decidido impor tarifas a produtos japoneses, alegando descumprimento de um acordo comercial sobre semicondutores. O então presidente afirmou, na época, que preferia evitar tarifas, mas que, naquele caso específico, a medida era necessária.

No discurso, Reagan alerta para os riscos de usar tarifas como forma de proteção à indústria nacional. Segundo ele, embora o efeito possa parecer positivo no curto prazo, as consequências tendem a ser prejudiciais para a economia como um todo. Ele critica a ideia de que tarifas são uma medida patriótica para proteger empregos, afirmando que elas podem levar empresas a depender do governo, reduzir a competitividade e impedir investimentos em inovação.

“Tarifas elevadas inevitavelmente levam à retaliação de outros países e ao desencadeamento de intensas guerras comerciais”, diz Reagan. Ele destaca ainda que, com o aumento das barreiras comerciais, os preços sobem artificialmente, o que desestimula o consumo e prejudica tanto consumidores quanto empresas. “O resultado são mercados em colapso, falências e milhões de empregos perdidos”, conclui.

Na introdução do discurso original, que não aparece no vídeo divulgado pela China, Reagan menciona que se encontraria com o então primeiro-ministro do Japão, Yasuhiro Nakasone, para tratar de temas comerciais. Ele se refere aos japoneses como amigos e afirma que detestava impor barreiras comerciais, mas que, em certas circunstâncias, considerava-as inevitáveis.

Reagan também fez referência à crise econômica da década de 1930 e ao impacto da tarifa Smoot-Hawley, aprovada após o colapso da Bolsa de Valores de 1929. Segundo o ex-presidente, a medida, criada para proteger a economia americana, acabou agravando a depressão e dificultando a recuperação. Ele cita analistas e historiadores que atribuem à legislação parte da responsabilidade pelo aprofundamento da crise e pela deterioração das relações internacionais na época.

A publicação do vídeo ocorre após uma nova rodada de tensões comerciais entre China e EUA. Na semana passada, o governo Trump impôs tarifas de 34% sobre produtos chineses, ao alegar que outros países estariam se aproveitando da economia americana. Em resposta, a China adotou medidas recíprocas. Nesta segunda, Trump ameaçou elevar as tarifas em mais 50% caso o governo chinês não recuasse.

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