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Vítima do DF perdeu R$ 1,6 milhão em golpe do bilhete premiado

Uma das vítimas de um grupo criminoso preso por dar o golpe do bilhete premiado em, pelo menos, quatro moradores do Distrito Federal perdeu R$ 1,6 milhão. A operação deflagrada por agentes da 11ª Delegacia de Polícia (Núcleo Bandeirante) desvendou o golpe milionário aplicado na capital federal por uma quadrilha de São Paulo e apreendeu quatro carros de luxo que estavam em posse dos criminosos.

Após ser convencida a comprar um bilhete supostamente premiado, a mulher deveria transferir uma quantia alta para o golpista. Como não tinha todo o valor em caixa, precisou fazer empréstimos para levantar R$ 800 mil. Atualmente, ela pode perder o imóvel que vive para quitar os débitos.

No golpe, uma pessoa aparentemente humilde aborda a vítima na rua, preferencialmente mais idosa, pedindo ajuda. No DF, essa golpista era uma mulher que dizia ser da área rural de Formosa (GO) e estaria em busca de uma agropecuária no Riacho Fundo. Enquanto a vítima e a golpista conversavam, uma segunda pessoa se aproxima.

Segundo as investigações, esse golpista era Alexandre Noravetti, de 50 anos. Ele é o líder da quadrilha e casado com uma das mulheres presas no esquema. O casal tem três filhos. Era Alexandre o responsável para conquistar a confiança das vítimas.

 

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Vínicius Rodrigues Gomes

Luciana Cristina Gomes
Carla Aparecida de Souza
Alexandre Novaretti
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Arte/Metrópoles

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Vínicius Rodrigues Gomes

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Luciana Cristina Gomes

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Carla Aparecida de Souza

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Alexandre Novaretti

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Ao se aproximar, Alexandre perguntava o que estava acontecendo e a primeira golpista contava que havia ganhado na loteria, mas não poderia sacar o prêmio, porque o jogo de aposta era contra a sua religião. Nesse momento ela pedia indicações para ir à agropecuária no Riacho Fundo, pois o dono da tal loja teria oferecido a ela R$ 20 mil em um bilhete da loteria federal.

Alexandre pega o bilhete finge fazer uma busca no celular. Ele mostra na tela para a vítima e para a golpista que aquele seria um bilhete premiado no valor de R$ 24 milhões e que aceitava dividir o prêmio, compartilhando o valor a ser pago pelo bilhete. Já envolvida na história, a vítima coloca os dois no carro e vão à agência principal da Caixa Econômica Federal.

Os dois golpistas vão juntos e a vítima os aguarda no carro. Ao retornar, Alexandre tem consigo um papel timbrado do banco mostrando que se tratava mesmo de um bilhete premiado. A suposta camponesa de Formosa então desaba a chorar, lamentando que por ser uma testemunha de Jeová não lhe seria permitido receber dinheiro proveniente de jogos e de apostas.

Eles trocam os contatos, e o golpista pega o papel timbrado e anota o CPF e assina. Os dados dele são falsos. Com a assinatura, ele alega que o valor só pode ser retirado da agência com a presença dos dois juntos e por garantia entrega à vítima o bilhete para que sacassem ao fim. A vítima fica com essa “garantia”.

Ao longo de 20 dias, os dois se encontram todos os dias com dinheiro em espécie, já que a suposta mulher do interior não teria conta em banco e sequer documento.

Alexandre leva consigo dinheiro falso, mas mostra a vítima que acredita ser a quantia pedida para a parcela desse dinheiro. Aos poucos e diariamente, a vítima dilapida seu patrimônio acreditando que recuperaria tudo em poucos dias.

A investigação da 11ª DP investigou golpes aplicados no período de julho de 2024 a março de 2025, que foram registrados na Polícia Civil do DF. Com as informações, os policiais monitoraram os passos dos golpistas, analisando as câmeras de segurança.

A quadrilha trocava as placas dos carros para despistar a polícia, mas em um determinado momento usaram a placa verdadeira e os investigadores conseguiram localizar uma das golpistas. A partir de então, eles monitoraram os passos dos criminosos.

No dia da prisão, a polícia viu quando Alexandre entrou no carro de outra vítima e foram juntos à agência bancária. Com os golpistas reunidos, a polícia deu o flagrante. A nova vítima estava com 10 mil dólares para entregar, e Alexandre com a quantia referida em dinheiro falso.

R$ 3 milhões e carros luxuosos

Só com as quatro vítimas que iniciaram as investigações, os golpistas conseguiram levar R$ 3 milhões. Com eles, foram apreendidos quatro carros de luxo e outros dois que eram usados na operação. A quadrilha era discreta e não costumava ostentar os luxos nas redes sociais.

A lista dos carrões de luxo apreendidos na operação foi informada pela corporação.


Entre as máquinas, estão:

  • Dois Porsches — boxster spider e macan;
  • Um Jaguar;
  • Uma Mercedes;
  • Um Dodge Journey;
  • Um Ford Fusion;
  • Um Hyundai Creta.

Os veículos foram levados para o pátio da 11ª Delegacia de Polícia (Núcleo Bandeirante).

Veja imagens dos carros de luxo:

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KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo

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KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo

Após a prisão, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) determinou a fiança de R$ 5 mil para liberar os presos. Eles foram soltos.

Os automóveis serão leiloados, e o valor será usado para ressarcir as vítimas. A polícia também pediu o bloqueio das contas e deu início a outra investigação para identificar valores e outras possíveis vítimas. Os carros estavam em nomes de terceiros.

O caso é investigado pela 11ª Delegacia de Polícia (Núcleo Bandeirante).

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