Nem tão pequeno quanto o XC60 e nem tão grande quanto o XC90. A Volvo decidiu trazer de volta um nome adormecido de sua história para ficar bem entre os dois modelos. Está confirmado o retorno do Volvo XC70, um SUV que chegará não só com uma nova arquitetura como também terá o maior alcance entre os híbridos plug-in da marca.
Originalmente, o XC70 era uma perua aventureira derivada do V70. Sua primeira geração foi lançada em 1997 e se mantendo vivo até 2016. No Brasil, ele chegou a ser vendido em dois momentos, entre 2001 e 2010. Agora, voltará com uma carroceria diferente e uma motorização híbrida plug-in com extensor de alcance.
É uma nomeação pouco usada no mercado. Normalmente, fala-se em elétricos com extensor de alcance — também chamados de REEV. Mas a Volvo preferiu chamá-lo de híbrido plug-in e não deu muitas explicações sobre como será esse trem de força ou o que teria de diferente na comparação com os híbridos plug-in convencionais.
O foco da marca está no alcance do XC70. O SUV promete rodar até 200 km em modo elétrico, segundo medições do ciclo chinês CLTC. Essa é a maior autonomia de híbrido plug-in na história da Volvo.
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Vale a ressalva de que este ciclo chinês é mais otimista do que outros, como o do Inmetro. Mas como o carro será lançado na China, essa é a informação divulgada. Se chegar a mais mercados, como a Europa, por exemplo, o alcance elétrico deverá cair para a casa dos 150 km, aproximadamente.
Essa motorização híbrida plug-in com extensor de alcance é proporcionada pela plataforma SMA (Scalable Modular Architecture). A arquitetura fará a sua estreia no XC70 e, ao que tudo indica, deve ser uma evolução da CMA, a mesma do XC40.
Em questão de design, o XC70 aproveita boa parte das características que vemos nos carros mais recentes da Volvo. A carroceria é simples e semelhante ao do XC90, com exceção da janela traseira, um pouco mais inclinada no novo SUV.
Na frente sua grade é majoritariamente fechada, com aberturas apenas na parte próxima ao para-choque. Os faróis principais são verticais e os DRLs ficam separados, trazendo o conhecido formato do martelo de Thor. Enquanto isso, as luzes traseiras tem a forma de C tradicional dos Volvo.
Ainda sem data de estreia, a Volvo aposta no XC70 para reconquistar seu público. Os elétricos da marca vêm perdendo força, e os híbridos têm se mostrado uma opção mais rentável.
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“O XC70 marca nossa entrada estratégica no segmento híbrido plug-in de alcance estendido, uma ponte perfeita para a eletrificação total”, diz Håkan Samuelsson, presidente e executivo-chefe da Volvo Cars. “Isso nos permite manter e desenvolver um portfólio de produtos equilibrado, ao mesmo tempo em que oferece uma alternativa altamente atraente para clientes que ainda não estão prontos para carros totalmente elétricos. Este é também um exemplo de regionalização, onde nos adaptamos às necessidades do mercado local.”