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VW e Renault bombardeiam nuvens para evita…

Fábrica da Renault em São José dos Pinhais (PR) (Divulgação/Renault)
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Não há motorista que não tenha medo das chuvas de granizo. As bolas de gelo que caem do céu como chuva podem deixar amassados e marcas nas carrocerias, além de quebrar os carros, da mesma forma que quebram telhas e vidraças de casas. É um prejuízo enorme que a Volkswagen e a Renault tentam evitar com uma tecnologia que vem sendo muito utilizada em lavouras.

Trata-se do canhão antigranizo, um dispositivo que usa explosões hipersônicas controladas para bombardear as nuvens e evitar a chuva de granizo. Um vídeo no Instagram mostra a Volkswagen utilizando esta tecnologia na tentativa de proteger seu estoque de carros na fábrica de São José dos Pinhais (PR).

Quem instalou o sistema primeiro, há cerca de dois anos, foi a Renault, que tem fábrica a cerca de 30 km dali, na mesma cidade. O sistema já era utilizado pela empresa na Europa e vem ganhando adeptos na agricultura, para evitar que a produção das lavouras seja afetada pelas chuvas de granizo. Um equipamento como esse custa cerca de R$ 500.000.

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Há um sistema de monitoramento, que usa informações de satélite para identificar nuvens carregadas na proximidade. Quando a “ameaça” é identificada, o sistema ativa o canhão automaticamente, disparando ondas hipersônicas a cada 7 segundos. Em 15 minutos forma-se uma camada de proteção para uma área de até 80 hectares (800.000 m²).

Canhão anti-granizo é chamado de SPAG, e é importado da Espanha (SPAG/Divulgação)
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O canhão ultrassônico utiliza gás acetileno, que é combinado com oxigênio em uma câmara de combustão e a explosão de 15.000 joules E 80 dB gera ondas sonoras direcionadas para o céu. Essas ondas de choque chegam até a estratosfera, onde está a camada de ozônio. No caminho, as ondas quebram o granizo, que é reduzido a grãos tão menores que derretem e viram chuva antes de chegar ao solo.

O granizo é gelo, mas são os dias muito quentes os mais propícios para a formação das chuvas de granizo. Em dias muito quentes, as massas de ar quente ganham força e chegam mais alto, levando a umidade da superfície terrestre às zonas com temperaturas baixíssimas, onde o gelo se forma. O aquecimento global vem tornando este fenômeno mais comum e intenso nos últimos tempos.



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