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Zoológico usa fantoche de mão para alimentar filhote de urubu-rei raro

No mês de fevereiro, um evento raro aconteceu no Zoológico do Bronx, em Nova York, nos Estados Unidos. Um filhote raro de urubu-rei (Sarcoramphus papa) nasceu no local, algo que não acontecia desde a década de 1990. Os biólogos estão criando o animal manualmente, utilizando uma técnica desenvolvida há mais de 40 anos.

Os tratadores do zoológico cuidam do urubu-rei usando um fantoche para representar um animal adulto. Ele não está sendo cuidado pelos pais, pois alguns urubus podem ter comportamentos negligentes com suas crias. O método também visa evitar que a ave jovem crie vínculos afetivos com humanos. O sexo do bebê ainda não foi determinado.

“Nesta fase de desenvolvimento, nossa equipe de cuidados com os animais alimenta o filhote com o boneco feito pelo Zoológico do Bronx uma vez por dia e estamos trabalhando para garantir que ele não se apegue a humanos. Em um recinto adjacente e separado do filhote, há um urubu-rei adulto, o que permite que ele tenha contato com o comportamento adequado de um urubu-rei. Este é mais um passo importante que tomamos para garantir que o filhote se torne um adulto saudável e seja devidamente socializado como urubu-rei”, explica o curador de ornitologia Chuck Cerbini, do Zoológico do Bronx, em comunicado à imprensa.

Os pequenos abutres nascem com plumagem branca e começam a desenvolver penas jovens após o quarto mês de vida. Por volta de quatro anos de idade, eles atingem a plumagem adulta. A União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) classifica a situação do urubu-rei como “pouco preocupante”.

Atualmente, a espécie tem uma população estável, mas a destruição de seu habitat e a caça ilegal estão provocando declinios consideráveis. Eles são encontrados, principalmente, no norte da Argentina e do Uruguai.

Técnica com fantoches é antiga

O zoo norte-americano já havia utilizado a técnica pela primeira vez há mais de 40 anos, em 1980, quando a equipe criou condores-andinos com um fantoche feito à mão e projetado para se parecer com um pássaro adulto. Para dar certo, o tratador precisa se disfarçar com a fantasia, escondendo o rosto e qualquer outra característica humana, alimentando o animal em seu ninho. Depois de criados, os três filhotes de condor-andino foram levados para o noroeste do Peru, onde foram soltos na natureza em 1981.

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O fantoche foi feito pelo Departamento de Exposições e Artes Gráficas do Zoológico do Bronx

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Filhote de urubu-rei nasce com plumagem branca

Reprodução/Instagram/Zoológico do Bronx

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O fantoche foi feito pelo Departamento de Exposições e Artes Gráficas do Zoológico do Bronx

Reprodução/Instagram/Zoológico do Bronx

O mesmo método é utilizado com sucesso em zoológicos para criar e soltar o pássaro condor-da-Califórnia, uma espécie ameaçada de extinção. Todas as informações coletadas pelos tratadores durante a criação são compartilhadas com outros zoológicos, visando aprimorar as técnicas de manejo para cuidar ainda mais das populações de aves selvagens.

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